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A teoria keynesiana, o Brasil e a narrativa “economia versus saúde” diante da pandemia: como as estratégias e políticas anticíclicas têm sido utilizadas?

Data da publicação: 20 de dezembro de 2021 Categoria: Ciências Econômicas

O presente artigo2
tem o objetivo principal de analisar, de maneira interdisciplinar, em que medida a área
econômica do governo brasileiro tem adotado (ou não) estratégias e políticas anticíclicas, diante da eclosão
da pandemia vinculada ao COVID-19, identificando o que tem sido adequado ou pertinente, bem como
falhas e potenciais soluções. No Brasil, o presidente da República manteve-se em constante conflito com
diversos governadores e a própria OMS – Organização Mundial da Saúde –, além de parte significativa
dos médicos e da mídia especializada, chegando ao ponto de, em determinados momentos, minimizar o
vírus, a pandemia e seus impactos, reduzindo-os ao termo “gripezinha”. Por sua vez, diante de forte pressão
social, o Ministro Paulo Guedes e os principais economistas de seu staff – apelidados de Chicago Boys –,
precisaram tomar medidas governamentais bem pontuais, tais como a redução do compulsório, somadas a
outras nada convencionais a governantes de orientação neoliberal, por exemplo: a liberação de auxílios
emergenciais e de linhas destinadas a pagamentos parcial de salários de trabalhadores (condicionadas a
não demissão de trabalhadores pelas empresas beneficiadas), no entanto, essas medidas – mesmo se
juntarmos todas – continuam a ser consideravelmente limitadas, se comparadas com aquilo que a teoria de
Keynes estabelece. Também é fato que o país perdeu muito com a própria extinção do Ministério do
Planejamento. Adicionalmente, apesar de John Maynard Keynes ser o principal referencial teórico deste
artigo, em virtude da temática primordialmente econômica, este também busca averiguar o suposto conflito
noticiado pelas mídias entre “economia” e “saúde”, quando da discussão sobre distanciamento social,
isolamento, lockdown ou abertura seletiva do comércio e dos serviços. Especificamente para essa análise
veridictória, é utilizado o arcabouço teórico-metodológico da semiótica discursiva, especialmente em
Algirdas J. Greimas, Eric Landowski e Ana Claudia de Oliveira. Por fim, defender a saúde e a vida é
fundamental. Para uma atuação preventiva, é necessário vacinar em massa. Somente após isso, será
possível retomar com segurança o trabalho e estudo presenciais. É uma questão de tempo.27370-70268-1-pb

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